sábado, 2 de outubro de 2010

Acabou!

Bom pessoal, esta edição acabou, vou lança a revista e depois faço e passo para vocês pelo blog, entre sempre para ver os novos posts, a segunda edição vai está melhor ainda! Beijão e obrigada pelo apoio de vocês galera! ;*
BYE: Elisa Alves ''

-Qual é a origem dos sobrenomes?

Eles foram criados para diferenciar os nomes repetidos - fato comum desde as culturas mais antigas. Os primeiros sobrenomes de que se tem notícia são os patronímicos - nomes que fazem referência ao pai: Simão Filho de Jonas, por exemplo. Esse gênero difundiu-se bastante na língua inglesa, em que há uma grande quantidade de sobrenomes que terminam em son (filho) - como Stevenson, ou "filho de Steven". Como esse método era limitado, alguns sobrenomes começaram a identificar também o local de nascimento: Heron de Alexandria. Eles se tornaram hereditários à medida que a posse das terras passou a ser transmitida de geração em geração. Por isso mesmo, nobreza e clero foram os primeiros segmentos da sociedade a ter sobrenome, enquanto as classes baixas eram chamadas apenas pelo primeiro nome.

O último nome, identificando a família, era inclusive usado como "documento" na hora da compra e venda da terra, um luxo reservado apenas aos mais favorecidos. "Existem documentos de 1161 em que as pessoas citadas já tinham sobrenomes", diz a historiadora Rosemeire Monteiro, da Universidade Federal do Ceará. O costume se ampliou com a inclusão de características físicas e geográficas ou de nomes de profissões. Assim, o nome Rocha significa que o patriarca dessa família provavelmente vivia numa região rochosa. Silveira, por exemplo, vem do latim silvester (de floresta), que também deu origem ao popular Silva. O registro sistemático dos nomes de família, independente de classe social, começou no século XVI, por decreto da Igreja Católica, no Concílio de Trento (1563).


-Quem foram os cossacos?

O russo kozak vem do turco kazak, cujo significado original era "homem livre". "Eles foram um dos povos que formaram a Rússia", diz o historiador Osvaldo Coggiola, da USP. Durante muitos séculos, constituíram tribos nômades de camponeses que queriam fugir dos impostos, do serviço militar ou de contratos de servidão. A partir do século XV, se fixaram no sudoeste do país, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio e também no Ural, no Turquestão e na Sibéria.

Suas comunidades eram organizadas em uma espécie de democracia militarista, que lutava para defender suas fronteiras ou ajudar outras regiões a se proteger de invasores. Com o passar do tempo, o governo russo reduziu sua autonomia e eles se transformaram em regimentos de soldados. No século XIX, os cossacos desempenharam papel importante na expansão russa, servindo a diversos czares. Já durante a guerra civil que sucedeu a revolução socialista de 1917, lutaram no chamado exército branco, que pretendia a volta da monarquia, contra o exército vermelho, dos bolcheviques. Após sua derrota para os comunistas, muitos dos cossacos foram mortos ou deixaram o país. A herança mais conhecida de sua cultura para a humanidade foi a dança típica, com saltos malabarísticos (foto acima), praticada até hoje.

-Onde e quando surgiu a primeira universidade?

ESTÁ É A PRIMEIRA UNIVERSIDADE- BOLONHA/ITÁLIA

Foi em Bolonha, no norte da Itália, no final do século XI. Embora os registros históricos sejam imprecisos, a data mais aceita é 1088, quando o ensino na cidade se tornou livre e independente das escolas religiosas. Pouco depois, no século XII, foi fundada a Universidade de Paris e esses dois estabelecimentos deram, então, a largada para o surgimento de inúmeros outros na Europa. Mesmo que fossem desvinculados da Igreja, dependiam do aval do clero ou do governo para funcionar. Dedicavam-se ao ensino das leis, da medicina, da astronomia e da lógica.

No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. "Depois vieram as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, em 1827", diz a historiadora Maria Lígia Coelho Prado, da USP. Já a primeira universidade a oferecer cursos variados foi a do Rio de Janeiro, fundada em 1920.

-Qual é a origem da gravata?

Ela surgiu na França do final do século XVII. Tradicionais lançadores de modas, os franceses adaptaram uma peça do vestuário de um regimento croata, de passagem por Paris em 1668, para o uso diário nas ruas. Os croatas usavam um cachecol de linho e musselina que mantinha o pescoço fresco no verão e quente nos dias mais amenos de inverno (quando o frio se intensificava, era trocado por um modelo de lã). Na França, o adereço passou a ser fabricado em linha ou renda. Era usado com um nó no centro, como a gravata moderna, e tinha duas longas pontas soltas. A indumentária, usada tanto por homens quanto por mulheres, recebeu o nome de cravate, que significa "croata" em francês. Muito antes disso, porém, no século I a.C., os soldados romanos já usavam algo parecido: um cachecol úmido, amarrado no pescoço nos dias mais quentes. Mas, com o fim do Império Romano, esse hábito acabou caindo no esquecimento e só ressurgiu séculos mais tarde, para ganhar definitivamente as ruas.

-Qual é o primeiro texto conhecido em língua portuguesa?

Trata-se de um poema chamado "Cantiga da Ribeirinha", escrito por Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Ribeira e registrado no Cancioneiro da Ajuda, uma coletânea de manuscritos. "Os versos narram a história de um amor não correspondido, em galego, versão portuguesa de um dialeto de transição entre o latim e o espanhol", afirma Benilde Cianato, professora de língua portuguesa da USP. "E ainda hoje não sabemos se foram escritos em 1189 ou 1198", diz ela. Na época, a Galícia (hoje Espanha), região próxima a Portugal, era um centro irradiador de cultura - por isso o idioma sofreu influências do galego. A "Cantiga da Ribeirinha" faz parte do gênero literário chamado de poesia trovadoresca, o primeiro da literatura lusitana: versos declamados por trovadores, geralmente acompanhados de música. Eles subdividiam-se em três tipos: cantigas de amigo, de amor ou de escárnio e mal-dizer.

Além do Cancioneiro da Ajuda, duas outras compilações de poesias daquela época chegaram aos dias de hoje: o Cancioneiro da Vaticana e o Cancioneiro da Biblioteca Nacional. O mais antigo documento em língua portuguesa - e não em galego - é o "Auto de Partilha", de 1192. Trata-se de um acerto de divisão de terras recebidas por herança, hoje guardado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.

-Quais instrumentos compõem uma orquestra?

Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach, Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20 instrumentos de cordas.

No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700 coralistas.

Cada um com sua turma

Músicos se dividem em quatro blocos distintos, conforme o tipo de instrumento
Cordas
Constituídas por violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Os violinos são subdivididos em dois times, chamados primeiros e segundos violinos, que tocam notas diferentes para compor acordes
Sopros 1 - madeiras
Nessa categoria, entram flautas, oboés, clarinetes e fagotes. Apesar de as flautas transversais serem de metal, antigamente eram feitas de madeira e foram mantidas nesse grupo
Percussão
O arsenal de instrumentos do gênero varia conforme as necessidades da peça a ser executada. Entre os mais usados, estão tímpanos, pratos, gongo, tambor, triângulo, xilofone, marimba e vibrafone
Sopros 2 - metais
São os diferentes tipos de corneta: trompetes, trompas, trombones e tubas.

-Como ocorrem as estrelas cadentes?

Trata-se de um fenômeno luminoso criado pelo atrito e pela vaporização de corpos sólidos vindos do espaço, os chamados meteoróides. Eles penetram na atmosfera a velocidades altíssimas - até 250 000 quilômetros por hora - e logo se desintegram. É esse processo que enxergamos como um rastro luminoso no céu e chamamos de estrela cadente. O fato de esse rastro ser ionizado - ou seja, eletrificado - causa ainda mais brilho.

Os meteoróides são objetos que vagam pelo espaço interplanetário consistindo geralmente de pedaços de cometas ou de asteróides. Os menores têm dimensões da ordem de 0,5 milímetro - massas de cerca de 1 miligrama - semelhantes a um grão de areia. Se for muito menor do que isso, dificilmente ele será visível nas condições normais da nossa atmosfera. Já entre aqueles grandes o suficiente para fazer um risco no céu, os maiores são da ordem de 1 centímetro - com massa de 1 grama. Se for muito maior do que isso, o objeto pode atravessar a atmosfera e cair na superfície da Terra (ou no mar), sendo chamado então de meteorito. Numa noite escura, com o céu bem limpo, é possível observar, com alguma sorte, mais de dez estrelas cadentes por hora, às vezes acompanhadas de explosões semelhantes a um trovão abafado. "Para não se desintegrar e conseguir chegar até a superfície da Terra, o meteorito precisa ser muito grande.
Por isso mesmo, esse fenômeno é muito mais raro ", afirma Walter Junqueira Maciel, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP.

Um súbito rastro de luz

Fenômeno ocorre quando rochas que vagam pelo espaço se desintegram na atmosfera terrestre
1. Os meteoróides são rochas de tamanho variado, formadas por estilhaços de asteróides ou cometas

2. Ao invadirem a atmosfera a velocidades altíssimas, essas rochas se chocam com o ar e se desintegram. Vê-se, então, o risco luminoso no céu conhecido como estrela cadente
3. Rochas estelares demasiadamente grandes não se desmancham por completo: algumas partes chegam à superfície terrestre. São os chamados meteoritos.

-Como nascem, vivem e morrem as estrelas?

A existência de um astro, que dura de 100 milhões a 1 trilhão de anos, passa por três fases: nascimento, meia-idade e maturidade. "Todas as estrelas nascem da mesma forma: pela união de gases", diz o astrônomo Roberto Boczko, da Universidade de São Paulo (USP). Partículas de gás (geralmente hidrogênio) soltas no Universo vão se concentrando devido às forças gravitacionais que puxam umas contra as outras. Formam, assim, uma gigantesca nuvem de gás que se transforma em estrela - isto é, um corpo celeste que emite luz.

A gravidade espreme essa massa gasosa a tal ponto que funde os átomos em seu interior. Essa fusão é uma reação atômica que transforma hidrogênio em hélio, gerando grande quantidade de calor e de luz. Um exemplo de estrela jovem são as Plêiades, na Via Láctea, resultado de fusões que começaram há poucos milhões de anos.
Durante a meia-idade - cerca de 90% da sua existência -, a estrela permanece em estado de equilíbrio. Seu brilho e tamanho variam pouco, ocorrendo apenas uma ligeira contração. É o caso do Sol, que, com 4,5 bilhões de anos, se encontra nessa fase intermediária de sua existência, sofrendo mínima condensação.
Quando a maior parte do hidrogênio que a compõe se esgota, a estrela entra na maturidade - este sim, um período de drásticas transformações. Praticamente todo o hidrogênio do núcleo já se converteu em hélio. Com isso, diminui a fusão entre as moléculas de gás e começa um período de contração e aquecimento violentos no corpo celeste. A quantidade de calor e luz gerados é tão grande que o movimento se inverte: o astro passa a se expandir rapidamente. Seu raio chega a aumentar 50 vezes e o calor se dilui. A estrela vira uma gigante vermelha. Um exemplo é Antares, na constelação de Escorpião - uma amostra de como ficará o Sol daqui a 4,5 bilhões de anos, engolindo todo o Sistema Solar.
Já na maturidade, a falta de hidrogênio torna-se crítica. Apesar da rápida expansão, a fusão entre os gases diminui continuamente: o astro caminha para seu fim. O modo como ele morrerá depende da sua massa. Se ela for até duas vezes a do Sol, sua contração transformará o corpo celeste em um pequeno astro moribundo, cuja gravidade já não consegue segurar os gases da periferia. Mas se a massa for de duas a três vezes a do Sol, a contração final será muito forte, criando um corpo celeste extremamente denso chamado pulsar, ou estrela de nêutrons. Quando a massa é maior, a condensação final é mais violenta ainda e o núcleo do antigo astro vira um buraco negro - sua densidade é tão alta que ele não deixa nem a luz escapar. Simultaneamente, os gases da camada mais periférica dessa estrela se transformam em uma supernova - massa de gás que brilha por pouco tempo até sumir de uma vez por todas.

A massa da criação celestial

Concentração de gases no espaço gera astros luminosos
Todo o Universo está cheio de moléculas de gases dispersas. Elas atraem umas às outras e, ao atingirem uma certa massa, dão origem àsestrelas
Juventude
Numa estrela nova, os gases (principalmente hidrogênio) encontram-se mais dispersos na periferia, mas extremamente condensados no centro. Essa concentração é tão grande que os átomos de hidrogênio se fundem, dando origem a átomos de hélio e liberando grande quantidade de calor
Maturidade
Quando a maior parte do hidrogênio se esgota, a estrela entra em sua fase de vida final. Segue-se um período de violenta retração, após o qual ela se expande drasticamente, aumentando várias vezes o seu tamanho

Três faces da morte

1. Se a massa da estrela for até duas vezes a do Sol, sua contração transformará a estrela em uma anã branca, pequeno astro moribundo, 100 vezes menor que seu tamanho original
2. Se a massa for duas a três vezes a do Sol, sua contração será tão violenta que as partículas de gás tornam-se nêutrons. O resultado é a chamada estrela de nêutrons, o segundo corpo celeste mais denso doUniverso
3. Se a massa da estrela for três vezes maior que a do Sol, sua contração final será tão violenta que o núcleo transforma-se num buraco negro, o corpo celeste mais denso que se conhece. Enquanto isso, os gases periféricos dão origem a uma supernova, massa gasosa que brilha por pouco tempo e logo desaparece

-Existe uma quarta dimensão?

Existe, é o tempo! No mundo em que vivemos, a posição de qualquer ponto do espaço fica bem definida com três dimensões: largura, profundidade e altura. Galileu e Newton criaram a mecânica a partir dessa visão tridimensional do espaço. Para eles, a mudança na posição de um corpo no espaço em relação ao tempo era traduzida pelo conceito de velocidade. Entretanto, no final do século XIX, os físicos notaram inconsistências entre a mecânica e a teoria do eletromagnetismo que só foram resolvidas pela teoria da relatividade espacial de Einstein, em 1905. Nessa teoria, o tempo torna-se uma dimensão equivalente às coordenadas espaciais. O resultado é chamado de continuidade espaço-tempo. A relatividade tornou-se imprescindível na descrição de corpos que se deslocam a velocidades altíssimas, próximas à da luz (300 000 km/s).

"Mas, no nosso dia-a-dia, as velocidades são muito menores que a da luz e a mecânica de Galileu e Newton, bem como a noção de espaço tridimensional, são aproximações que ainda funcionam", diz Alex Antonelli, do Instituto de Física da Unicamp.
Ás vezes quero que ele passe logo, mas ás vezes bem devagar! BYE: Elisa Alves ;*

-Como funciona o piloto automático dos aviões?

O dispositivo é formado por equipamentos que permitem regular desvios de rota e de altitude, assegurando a condução da nave sem intervenção da tripulação. Nos aviões mais antigos, uma série de aparelhos mecânicos - como barômetro (medidor de pressão), giroscópio (deslocamento da nave para os lados) e girômetro (inclinação para a frente ou para trás) - transmitia informações para um computador de bordo, possibilitando a navegação sem o comando de um piloto. Nos aviões mais modernos, esses aparelhos foram substituídos por sensores eletrônicos, que se comunicam com os computadores. "Imagine um videogame que, quando não há ninguém jogando, joga sozinho", diz o projetista de aviões Lauro Nei Batista. Hoje, há sistemas de navegação em que a tripulação apenas programa as coordenadas do local de saída e de destino e todo o vôo é conduzido pelo piloto automático. Até mesmo a aterrissagem é feita sem participação humana, auxiliada por sensores situados na pista do aeroporto.

-Como funciona a holografia?

Essa espécie de fotografia tridimensional só é possível graças à propriedade ondulatória da luz. Enquanto o filme da fotografia tradicional registra apenas a variação na amplitude das ondas luminosas (ou seja, sua intensidade), a holografia, com a ajuda do raio laser, pode gravar também as saliências e os vales das ondas, possibilitando produzir imagens em relevo. Ela foi inventada em 1948 pelo físico húngaro Dennis Gabor (1900-1979), agraciado com o prêmio Nobel de Física, em 1971, por essa criação. A palavra vem do grego holos (inteiro) e graphos (sinal ou imagem). Os elementos principais para produzir um holograma são: uma fonte de luz que se propague numa só direção, como o laser, e um filme hipersensível. A luz proveniente do raio laser é dividida em dois feixes: o primeiro ilumina o objeto, que a reflete sobre o filme; o segundo ilumina diretamente o filme.

Essas duas fontes luminosas criam o holograma - uma irreconhecível sucessão de faixas e anéis concêntricos. Quando ele é iluminado, a luz transforma as faixas e os anéis numa representação tridimensional do objeto fotografado. No início, com exceção de alguns poucos cientistas, ninguém sabia ao certo o que fazer com a holografia, devido a um grande inconveniente: ela precisava do laser, tanto para ser produzida quanto para ser vista. Apenas em 1965 o físico russo Yu Dnisyuk conseguiu fazer hologramas visíveis sob a luz comum.

Fantasia luminosa

Interferências entre dois feixes de raio laser geram imagem vista de vários ângulos, criando a ilusão de tridimensionalidade
1. A luz solar ou elétrica (base da fotografia tradicional) possui ondas de diferentes comprimentos. O laser, ao contrário, se difunde em ondas paralelas e igualmente espaçadas
2. Para produzir o holograma, a luz do laser é dividida em dois feixes
3. Um dos feixes atinge o objeto a ser retratado
4. O outro feixe é projetado diretamente sobre o filme
5. Quando os dois feixes se cruzam, um interfere sobre o outro. As diferenças entre eles criam a ilusão de profundidade na imagem resultante - o holograma


AMEI, é o "mínimo" ;*

-Como funciona o foco automático das câmeras fotográficas?

Existem basicamente dois sistemas. O primeiro é o usado por câmeras do tipo reflex. Apertando levemente o botão disparador, alguns fachos de luz entram na máquina e, depois de rebatidos, atingem um sensor. Esse envia as informações para um microprocessador dentro da máquina, que calcula a distância e ajusta o foco por meio de um pequeno motor que regula a lente na posição adequada. O segundo sistema é aquele que envia raios de luz infravermelha, usado em geral por máquinas compactas, totalmente automáticas. Na frente do corpo da câmera, há um dispositivo que emite os raios. Eles batem no objeto focalizado e voltam para um sensor localizado logo abaixo do emissor infravermelho. Com base nos reflexos, a máquina calcula a distância do objeto e ajusta o foco.

Nos dois sistemas há uma limitação. "A câmera só vai focar o que estiver no centro da lente", afirma o engenheiro eletrônico Rudolf Reimerink, da Kodak, em São Paulo. Tudo o que estiver na frente ou atrás ficará desfocado.

Serviço completo

Máquinas automáticas usam dois sistemas diferentes de focalização
câmera emite uma onda de luz infravermelha que é refletida pelo objeto focalizado e captada de volta, indicando sua distância
Conhecendo a distância do objeto, a câmera ajusta o foco correto por meio de um motor
Os raios de luz que atingem a câmera se dividem em dois. Cada um deles atinge uma parte do sensor
O sensor transmite os dados da luz a um microprocessador que calcula a distância e faz o motor ajustar o foco

-Qual é o peso da Terra?

Nenhum! Para começo de conversa, é preciso entender a diferença entre peso e massa. O que normalmente chamamos de peso - o número de quilogramas exibido quando subimos na balança - é, na verdade, nossa massa: a quantidade de matéria de que somos constituídos. Já a definição correta de peso é a atração entre um objeto qualquer e a Terra - portanto, essa atração não pode ser calculada em relação a ela mesma. A massa do planeta, sim, pode ser calculada por meio das leis da Física descobertas por Isaac Newton. Foi ele quem percebeu que a atração entre dois corpos no espaço é afetada por suas massas e pela distância entre eles, estabelecendo a lei da gravitação universal. Segundo ela, um mesmo objeto pode ser atraído por uma força na Terra (seu peso) e por outra menor na Lua, que tem massa menor.
"O cálculo da massa terrestre - igual a 6 x 1024 kg - foi resolvido em 1798 por Henry Cavendish, cientista inglês que partiu das leis de Newton", diz Eder Cassola Molina, do Intituto Astronômico e Geofísico da USP.

AHAHHAHAHA :*

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

-O que define se uma pedra é preciosa ou semipreciosa?

Para começo de conversa, essa distinção há muito tempo perdeu sua validade científica. Toda pedra usada como ornamento por sua beleza, durabilidade e raridade, deve ser chamada só de gema. A beleza de uma gema é determinada por um conjunto de fatores como cor, transparência, brilho, efeitos ópticos especiais (variação de cores, dispersão da luz, opalescência); enquanto a durabilidade está relacionada à resistência a ataques químicos e físicos. A raridade com que uma pedra ocorre na natureza é outro fator importante na determinação de seu valor comercial. No entanto, a tradição e a moda podem influenciar decisivamente no preço final. Assim, o diamante - que não é uma das gemas mais raras na natureza - costuma ter um alto valor de mercado por ser uma das pedras mais antigas e tradicionais para uso em jóias, ou seja: ele nunca sai de moda.
A grande maioria das gemas são minerais, classificados de acordo com a seguinte divisão: substâncias cristalinas (diamante, topázio, ametista,esmeralda, água-marinha); substâncias amorfas (como opala e vidro vulcânico); substâncias orgânicas (pérola, coral, âmbar) e rochas (lápis-lazúli, turquesa e outras). Todas essas substâncias são naturais. Além delas, há hoje no mercado um grande número de produtos parcial ou totalmente fabricados pelo homem, tentando reproduzir o brilho e a beleza desses minerais. São as gemas sintéticas: chamadas de revestidas, reconstituídas ou compostas.
A denominação "pedra preciosa" costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira, por serem as mais conhecidas e apreciadas desde a antigüidade; as demais eram denominadas popularmente de semipreciosas. "Esses termos são artificiais e confusos desmerecendo gemas como opala, água-marinha, crisoberilo, ametista ou alexandrita, entre outras pedras de grande beleza, apreciadas no mundo todo. Por isso, a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas deve ser evitada, usando-se o termo gema", afirma o gemologista Pedro Luiz Juchem, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

-O que define se uma pedra é preciosa ou semipreciosa?

Para começo de conversa, essa distinção há muito tempo perdeu sua validade científica. Toda pedra usada como ornamento por sua beleza, durabilidade e raridade, deve ser chamada só de gema. A beleza de uma gema é determinada por um conjunto de fatores como cor, transparência, brilho, efeitos ópticos especiais (variação de cores, dispersão da luz, opalescência); enquanto a durabilidade está relacionada à resistência a ataques químicos e físicos. A raridade com que uma pedra ocorre na natureza é outro fator importante na determinação de seu valor comercial. No entanto, a tradição e a moda podem influenciar decisivamente no preço final. Assim, o diamante - que não é uma das gemas mais raras na natureza - costuma ter um alto valor de mercado por ser uma das pedras mais antigas e tradicionais para uso em jóias, ou seja: ele nunca sai de moda.
A grande maioria das gemas são minerais, classificados de acordo com a seguinte divisão: substâncias cristalinas (diamante, topázio, ametista,esmeralda, água-marinha); substâncias amorfas (como opala e vidro vulcânico); substâncias orgânicas (pérola, coral, âmbar) e rochas (lápis-lazúli, turquesa e outras). Todas essas substâncias são naturais. Além delas, há hoje no mercado um grande número de produtos parcial ou totalmente fabricados pelo homem, tentando reproduzir o brilho e a beleza desses minerais. São as gemas sintéticas: chamadas de revestidas, reconstituídas ou compostas.
A denominação "pedra preciosa" costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira, por serem as mais conhecidas e apreciadas desde a antigüidade; as demais eram denominadas popularmente de semipreciosas. "Esses termos são artificiais e confusos desmerecendo gemas como opala, água-marinha, crisoberilo, ametista ou alexandrita, entre outras pedras de grande beleza, apreciadas no mundo todo. Por isso, a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas deve ser evitada, usando-se o termo gema", afirma o gemologista Pedro Luiz Juchem, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

-O que define se uma pedra é preciosa ou semipreciosa?

Para começo de conversa, essa distinção há muito tempo perdeu sua validade científica. Toda pedra usada como ornamento por sua beleza, durabilidade e raridade, deve ser chamada só de gema. A beleza de uma gema é determinada por um conjunto de fatores como cor, transparência, brilho, efeitos ópticos especiais (variação de cores, dispersão da luz, opalescência); enquanto a durabilidade está relacionada à resistência a ataques químicos e físicos. A raridade com que uma pedra ocorre na natureza é outro fator importante na determinação de seu valor comercial. No entanto, a tradição e a moda podem influenciar decisivamente no preço final. Assim, o diamante - que não é uma das gemas mais raras na natureza - costuma ter um alto valor de mercado por ser uma das pedras mais antigas e tradicionais para uso em jóias, ou seja: ele nunca sai de moda.

A grande maioria das gemas são minerais, classificados de acordo com a seguinte divisão: substâncias cristalinas (diamante, topázio, ametista,esmeralda, água-marinha); substâncias amorfas (como opala e vidro vulcânico); substâncias orgânicas (pérola, coral, âmbar) e rochas (lápis-lazúli, turquesa e outras). Todas essas substâncias são naturais. Além delas, há hoje no mercado um grande número de produtos parcial ou totalmente fabricados pelo homem, tentando reproduzir o brilho e a beleza desses minerais. São as gemas sintéticas: chamadas de revestidas, reconstituídas ou compostas.
A denominação "pedra preciosa" costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira, por serem as mais conhecidas e apreciadas desde a antigüidade; as demais eram denominadas popularmente de semipreciosas. "Esses termos são artificiais e confusos desmerecendo gemas como opala, água-marinha, crisoberilo, ametista ou alexandrita, entre outras pedras de grande beleza, apreciadas no mundo todo. Por isso, a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas deve ser evitada, usando-se o termo gema", afirma o gemologista Pedro Luiz Juchem, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).