sábado, 2 de outubro de 2010

Acabou!

Bom pessoal, esta edição acabou, vou lança a revista e depois faço e passo para vocês pelo blog, entre sempre para ver os novos posts, a segunda edição vai está melhor ainda! Beijão e obrigada pelo apoio de vocês galera! ;*
BYE: Elisa Alves ''

-Qual é a origem dos sobrenomes?

Eles foram criados para diferenciar os nomes repetidos - fato comum desde as culturas mais antigas. Os primeiros sobrenomes de que se tem notícia são os patronímicos - nomes que fazem referência ao pai: Simão Filho de Jonas, por exemplo. Esse gênero difundiu-se bastante na língua inglesa, em que há uma grande quantidade de sobrenomes que terminam em son (filho) - como Stevenson, ou "filho de Steven". Como esse método era limitado, alguns sobrenomes começaram a identificar também o local de nascimento: Heron de Alexandria. Eles se tornaram hereditários à medida que a posse das terras passou a ser transmitida de geração em geração. Por isso mesmo, nobreza e clero foram os primeiros segmentos da sociedade a ter sobrenome, enquanto as classes baixas eram chamadas apenas pelo primeiro nome.

O último nome, identificando a família, era inclusive usado como "documento" na hora da compra e venda da terra, um luxo reservado apenas aos mais favorecidos. "Existem documentos de 1161 em que as pessoas citadas já tinham sobrenomes", diz a historiadora Rosemeire Monteiro, da Universidade Federal do Ceará. O costume se ampliou com a inclusão de características físicas e geográficas ou de nomes de profissões. Assim, o nome Rocha significa que o patriarca dessa família provavelmente vivia numa região rochosa. Silveira, por exemplo, vem do latim silvester (de floresta), que também deu origem ao popular Silva. O registro sistemático dos nomes de família, independente de classe social, começou no século XVI, por decreto da Igreja Católica, no Concílio de Trento (1563).


-Quem foram os cossacos?

O russo kozak vem do turco kazak, cujo significado original era "homem livre". "Eles foram um dos povos que formaram a Rússia", diz o historiador Osvaldo Coggiola, da USP. Durante muitos séculos, constituíram tribos nômades de camponeses que queriam fugir dos impostos, do serviço militar ou de contratos de servidão. A partir do século XV, se fixaram no sudoeste do país, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio e também no Ural, no Turquestão e na Sibéria.

Suas comunidades eram organizadas em uma espécie de democracia militarista, que lutava para defender suas fronteiras ou ajudar outras regiões a se proteger de invasores. Com o passar do tempo, o governo russo reduziu sua autonomia e eles se transformaram em regimentos de soldados. No século XIX, os cossacos desempenharam papel importante na expansão russa, servindo a diversos czares. Já durante a guerra civil que sucedeu a revolução socialista de 1917, lutaram no chamado exército branco, que pretendia a volta da monarquia, contra o exército vermelho, dos bolcheviques. Após sua derrota para os comunistas, muitos dos cossacos foram mortos ou deixaram o país. A herança mais conhecida de sua cultura para a humanidade foi a dança típica, com saltos malabarísticos (foto acima), praticada até hoje.

-Onde e quando surgiu a primeira universidade?

ESTÁ É A PRIMEIRA UNIVERSIDADE- BOLONHA/ITÁLIA

Foi em Bolonha, no norte da Itália, no final do século XI. Embora os registros históricos sejam imprecisos, a data mais aceita é 1088, quando o ensino na cidade se tornou livre e independente das escolas religiosas. Pouco depois, no século XII, foi fundada a Universidade de Paris e esses dois estabelecimentos deram, então, a largada para o surgimento de inúmeros outros na Europa. Mesmo que fossem desvinculados da Igreja, dependiam do aval do clero ou do governo para funcionar. Dedicavam-se ao ensino das leis, da medicina, da astronomia e da lógica.

No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. "Depois vieram as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, em 1827", diz a historiadora Maria Lígia Coelho Prado, da USP. Já a primeira universidade a oferecer cursos variados foi a do Rio de Janeiro, fundada em 1920.

-Qual é a origem da gravata?

Ela surgiu na França do final do século XVII. Tradicionais lançadores de modas, os franceses adaptaram uma peça do vestuário de um regimento croata, de passagem por Paris em 1668, para o uso diário nas ruas. Os croatas usavam um cachecol de linho e musselina que mantinha o pescoço fresco no verão e quente nos dias mais amenos de inverno (quando o frio se intensificava, era trocado por um modelo de lã). Na França, o adereço passou a ser fabricado em linha ou renda. Era usado com um nó no centro, como a gravata moderna, e tinha duas longas pontas soltas. A indumentária, usada tanto por homens quanto por mulheres, recebeu o nome de cravate, que significa "croata" em francês. Muito antes disso, porém, no século I a.C., os soldados romanos já usavam algo parecido: um cachecol úmido, amarrado no pescoço nos dias mais quentes. Mas, com o fim do Império Romano, esse hábito acabou caindo no esquecimento e só ressurgiu séculos mais tarde, para ganhar definitivamente as ruas.

-Qual é o primeiro texto conhecido em língua portuguesa?

Trata-se de um poema chamado "Cantiga da Ribeirinha", escrito por Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Ribeira e registrado no Cancioneiro da Ajuda, uma coletânea de manuscritos. "Os versos narram a história de um amor não correspondido, em galego, versão portuguesa de um dialeto de transição entre o latim e o espanhol", afirma Benilde Cianato, professora de língua portuguesa da USP. "E ainda hoje não sabemos se foram escritos em 1189 ou 1198", diz ela. Na época, a Galícia (hoje Espanha), região próxima a Portugal, era um centro irradiador de cultura - por isso o idioma sofreu influências do galego. A "Cantiga da Ribeirinha" faz parte do gênero literário chamado de poesia trovadoresca, o primeiro da literatura lusitana: versos declamados por trovadores, geralmente acompanhados de música. Eles subdividiam-se em três tipos: cantigas de amigo, de amor ou de escárnio e mal-dizer.

Além do Cancioneiro da Ajuda, duas outras compilações de poesias daquela época chegaram aos dias de hoje: o Cancioneiro da Vaticana e o Cancioneiro da Biblioteca Nacional. O mais antigo documento em língua portuguesa - e não em galego - é o "Auto de Partilha", de 1192. Trata-se de um acerto de divisão de terras recebidas por herança, hoje guardado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.

-Quais instrumentos compõem uma orquestra?

Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach, Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20 instrumentos de cordas.

No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700 coralistas.

Cada um com sua turma

Músicos se dividem em quatro blocos distintos, conforme o tipo de instrumento
Cordas
Constituídas por violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Os violinos são subdivididos em dois times, chamados primeiros e segundos violinos, que tocam notas diferentes para compor acordes
Sopros 1 - madeiras
Nessa categoria, entram flautas, oboés, clarinetes e fagotes. Apesar de as flautas transversais serem de metal, antigamente eram feitas de madeira e foram mantidas nesse grupo
Percussão
O arsenal de instrumentos do gênero varia conforme as necessidades da peça a ser executada. Entre os mais usados, estão tímpanos, pratos, gongo, tambor, triângulo, xilofone, marimba e vibrafone
Sopros 2 - metais
São os diferentes tipos de corneta: trompetes, trompas, trombones e tubas.